Quais os tipos de Datação Absoluta?

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Você já conhece a datação absoluta? Esse método de pesquisa visa distinguir qual a idade de alguns fósseis presentes na Terra. Inicialmente esse conceito era aplicado apenas na ciência da paleontologia, mas e se dissesse que, aos poucos, também está sendo aplicado em prol da indústria petrolífera? Para saber mais, continue no artigo abaixo! 

Qual é o tipo mais comum de datação absoluta?

A datação absoluta é uma forma de identificar a data que determinado fóssil tem desde sua fossilização. Um fóssil antes de estar em seu estado fossilizado foi um ser vivo, então mesmo em seu estado atual ele apresenta algumas características comuns aos seres vivos que permitem a datação absoluta. 

Qual é o tipo mais comum de datação absoluta?
Tipo mais comum de datação absoluta. Fonte/Reprodução: original.

A datação absoluta, mesmo sendo muito vantajosa, ainda é relativamente nova no meio científico, sendo a datação relativa, sua antecessora, a mais comum de ser praticada. 

Diferentes tipos de datação absoluta

Como comentamos, a datação absoluta é só um tipo, e ainda recente, de datação. Ainda existe a datação relativa e também ressonância de rotação eletrônica, que visa identificar a idade dos fósseis e de minerais fossilizados. 

Que tipo de datação absoluta é a mais precisa?

De longe, a datação absoluta é a mais precisa entre todas, devido aos métodos de sua análise. A própria diferença entre os nomes das análises serve para evidenciar essa precisão.

Como a datação absoluta difere da datação relativa?

A maioria das pessoas já ouviu de alguma maneira falar da datação de carbono para identificar a idade de fósseis e até mesmo de outros objetos antiquíssimos. Esse é o método chamado de datação relativa. A datação absoluta não funciona com base no carbono e, sim, utilizando minerais radioativos e a presença do potássio-40 nos fósseis. 

Pois enquanto o isótopo radioativo do carbono utilizado para a datação relativa tem cerca de 6 mil anos de vida, o potássio-40 dura no fóssil por mais de 1 bilhão de anos!

Esse avanço da tecnologia e da ciência química foi extremamente importante para a paleontologia, porém até mesmo outros ramos estão se beneficiando da técnica. A indústria de petróleo já estuda como utilizar a datação absoluta na procura de solo com a presença de petróleo.

O que acontece se dois tipos de datação absoluta derem resultados conflitantes?

A datação relativa quando comparada com a absoluta nem ao menos consegue disputar o tempo. Como o carbono utilizado pela datação relativa dura cerca de 6 mil anos, a técnica só serve para identificar fósseis com aproximadamente essa idade, então mesmo que os resultados entre elas seja diferente, o da datação absoluta certamente é mais preciso.

Como a datação absoluta ajuda os cientistas a determinar a idade dos fósseis?

Como dito, há muitos fósseis com muito mais de 6 mil anos de existência, que é o máximo que a datação relativa conseguia chegar. Com a datação absoluta, cientistas descobriram um fóssil de escorpião com cerca de 440 milhões de anos, expandindo muito as possibilidades de estudo desse campo.

Quais são algumas das limitações da datação absoluta?

Uma das limitações da datação absoluta é que ela necessariamente depende do fóssil com potássio-40. Claro, o potássio é bastante resistente, porém não é exatamente fácil de ser encontrado e em algumas rochas eles são simplesmente inexistentes, como nas rochas vindas de erupções, por exemplo. 

A datação absoluta pode ser usada para datar rochas?

A datação absoluta também pode ser utilizada para datar rochas, desde que elas tenham fóssil. Essa é uma das limitações da datação absoluta. Uma rocha sem fóssil não tem o potássio-40 que é exatamente o alvo da técnica. 

E você, já conhecia a datação absoluta e sabia que ela podia até mesmo ser utilizada para buscar territórios com petróleo? A ciência cada vez mais consegue soluções simples e práticas para a nossa vida cotidiana.

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