Se preparar para a entender a indústria do petróleo demanda certo conhecimento sobre os oceanos, o que inclui sua parte mais misteriosa, a zona abissal. Muito já se sabe da relação da indústria petrolífera com as águas e essa, em específico, em sua profundidade.
Entretanto, apesar de ser amplamente estudada atualmente, pouco se sabe sobre esse local, devido à dificuldade de acesso. Por esse motivo, vamos conferir o máximo de informações existentes sobre a zona abissal e como ela influencia a produção de petróleo no contexto atual.
O que é a zona abissal?
De início, vamos abordar sobre o que seria a zona abissal. Este é o nome dado para as regiões oceânicas que se encontram a partir de 2.000 metros de profundidade até 6.000. Muito conhecidas por suas espécies exóticas, e até medonhas, para muitos, a zona abissal cobre cerca de 60% do planeta Terra.
Além de ser um local de importantes estudos para a biologia e outras áreas da ciência, a zona é de extrema importância para a indústria petrolífera, já que o desenvolvimento de técnicas para exploração desses locais pode proporcionar melhorias nas máquinas de exploração do petróleo, como, por exemplo, a capacidade de suportar pressões mais altas do que conseguem atualmente.
Quais são as características da zona abissal?
Neste tópico, compilamos os pontos essenciais que definem a zona abissal. Uma palavra que resume todas as características do local é extremismo, sem dúvidas. Você perceberá, no decorrer dos tópicos, que apesar de possuir condições muito improváveis para o surgimento e desenvolvimento de vida, existem espécies com adaptações evolutivas impressionantes para se manter nesse lugar.
Profundidade
O primeiro ponto que chama atenção de uma zona abissal é a sua profundidade, já que esta varia entre 2.000 a 6.000 metros submarinos. Por causa disso, a temperatura do local é extremamente baixa e, devido à distância da superfície, quase não chega luz solar ao local.
Temperatura média
Por causa da extrema profundidade do local e isso, a temperatura é baixíssima e, somente isso já configura um dos motivos pelo qual a vida na zona abissal é difícil. Calcula-se que esse local mede, em média, 4ºC de temperatura.
Pressão média
Conforme se desce nos oceanos, maior é a pressão por causa da quantidade de água presente e o “peso” que essa impõe sobre um corpo. Logo, é de se esperar que a pressão na zona abissal seja extremamente alta, correto? Sim! Ela é de cerca de 11.000 psi.
Essa medida é tão alta que impediria um ser humano – e a maioria dos seres vivos – de respirar, devido à compressão de seus pulmões, e seria capaz até de esmagar um cilindro de oxigênio.
Salinidade média
Antigamente, a salinidade costumava ser uma preocupação. Entretanto, conforme a evolução dos estudos mostrou, a salinidade se mantém constante em praticamente todas as zonas marítimas, incluindo a abissal.
Qual é a concentração média de oxigênio da zona abissal?
Ironicamente, alguns estudos indicam que a zona abissal possui bons números relacionados à concentração de oxigênio. Isso acontece por a substância ser trazida da superfície até a profundidade através da água.
Entretanto, devido à pressão e outros fatores do local, como, por exemplo, a escassez de alimentos para as espécies do local, a zona abissal continua a ser um local de difícil adaptação para a vida, não à toa, os raros espécimes capazes de viver lá são chamados de seres abissais.
Com esse fato explicado, acabamos por aqui. Espera-se que com o texto você compreenda de que maneira se configura a zona abissal e como ela pode ser importante para a indústria petrolífera, que tem que atingi-la ou ultrapassá-la para chegar a pontos de extração de pré-sal. A fim de divulgar o artigo, compartilhe em seus meios de comunicação e para sempre estar atualizado de bons assuntos, retorne para este site.
